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As 24 runas do alfabeto Futhark Antigo

Foto: Pixabay
Publicado por: Vitória Certa em:

O alfabeto Futhark Antigo é um dos mais antigos sistemas de escrita conhecido dos povos germânicos e nórdicos

Este alfabeto, também conhecido como “runas”, consiste em 24 símbolos que eram usados não apenas para a escrita, mas também para fins mágicos e rituais. As runas eram gravadas em objetos como por exemplo pedras, armas e joias. E por certo, elas carregavam significados profundos relacionados à espiritualidade, mitologia e à vida cotidiana dos povos que as utilizavam.

As 24 runas do Futhark Antigo estão divididas em três grupos de oito runas cada, chamados ættir. Cada ætt está associado a diferentes deuses e aspectos da vida:

Fehu (ᚠ) até Wunjo (ᚹ): Este grupo está relacionado à prosperidade, à alegria e à fertilidade.
Hagalaz (ᚺ) até Sowilo (ᛋ): Aqui, as runas abordam temas de desafios, proteção e triunfo.
Tiwaz (ᛏ) até Othala (ᛟ): Este grupo foca em questões de justiça, herança e as forças da natureza.

Cada runa possui um nome, um som correspondente e um significado simbólico. Por exemplo, a primeira runa, Fehu (ᚠ), representa “gado” ou “riqueza”, simbolizando a prosperidade e o sucesso material. As runas eram vistas como sagradas e muitas vezes eram usadas em oráculos e rituais para buscar orientação e proteção.

Este alfabeto permaneceu em uso durante séculos, evoluindo em diferentes variantes ao longo do tempo, como por exemplo o Futhark Jovem, utilizado nos períodos posteriores. Contudo, o Futhark Antigo é a forma mais completa e original, representando a rica herança cultural e espiritual dos antigos povos nórdicos. Em seguida, veremos as 24 runas do alfabeto Futhark Antigo divididas em três grupos:

Primeiro Aettir (Freyr ou Freyja’s Aett)

  • ᚠ Fehu – F: Riqueza, gado, prosperidade.
  • ᚢ Uruz – U: Força, vitalidade, saúde.
  • ᚦ Thurisaz – Th: Gigante, força destrutiva, defesa.
  • ᚨ Ansuz – A: Comunicação, sabedoria, inspiração divina.
  • ᚱ Raidho – R: Viagem, movimento, mudança.
  • ᚲ Kaunan (Kenaz) – K: Fogo, conhecimento, revelação.
  • ᚷ Gebo – G: Generosidade, dom, parceria.
  • ᚹ Wunjo – W/V: Alegria, prazer, harmonia.

Segundo Aettir (Heimdall’s Aett)

  • ᚺ Hagalaz – H: Granizo, destruição, desafio.
  • ᚾ Naudiz – N: Necessidade, restrição, resistência.
  • ᛁ Isaz – I: Gelo, estagnação, espera.
  • ᛃ Jera – J/Y: Colheita, recompensa, ciclo.
  • ᛇ Eiwaz – EI: Teixo, morte e renascimento, persistência.
  • ᛈ Perthro – P: Sorte, mistério, destino.
  • ᛉ Algiz – Z: Proteção, defesa, escudo.
  • ᛋ Sowilo – S: Sol, sucesso, vitalidade.

Terceiro Aettir (Tyr’s Aett)

  • ᛏ Tiwaz – T: Justiça, honra, sacrifício.
  • ᛒ Berkana – B: Nascimento, fertilidade, crescimento.
  • ᛖ Ehwaz – E: Cavalo, confiança, progresso.
  • ᛗ Mannaz – M: Humanidade, eu interior, sociedade.
  • ᛚ Laguz – L: Água, fluxo, intuição.
  • ᛜ Ingwaz – NG: Fertilidade, potencial, realização.
  • ᛞ Dagaz – D: Dia, clareza, esperança.
  • ᛟ Othala – O: Herança, lar, tradição.

Em suma, essas runas não eram apenas um alfabeto, mas também possuíam significados místicos e eram usadas em práticas de adivinhação e magia. Por fim, cada runa tinha um profundo simbolismo que refletia aspectos importantes da vida e da natureza para os povos que as usavam.


Uma jornada espiritual em busca de felicidade e prosperidade

A espiritualidade, por vezes, é vista como um caminho íntimo, uma busca por significado que transcende os limites da existência cotidiana.

No entanto, à medida que mergulhamos nesse oceano de compreensão, descobrimos que as águas espirituais alimentam não apenas a alma. Ela também têm o poder de moldar a realidade material, influenciando aspectos como sucesso, prosperidade, fortuna, sorte e riqueza.

A espiritualidade em diferentes religiões

Diferentes religiões e filosofias do mundo oferecem uma variedade de perspectivas sobre como a espiritualidade se entrelaça com as bênçãos terrenas proporcionando a chance da vitória.

O hinduísmo, por exemplo, tem o conceito de Dharma, que não apenas orienta a conduta moral, mas também sugere que viver de acordo com seu propósito divino pode abrir portas para o sucesso e a prosperidade.

Da mesma forma, o Budismo destaca a importância da compaixão e da não apegação. Ensinando que libertar-se das amarras materiais é fundamental para alcançar uma verdadeira riqueza espiritual.

No Cristianismo, encontramos passagens que abordam diretamente a relação entre a espiritualidade e a prosperidade.

Muitas vezes, citações bíblicas falam sobre a confiança em Deus como um meio de alcançar a abundância.

Contudo, é crucial interpretar tais ensinamentos com sabedoria, evitando uma compreensão superficial que reduza a espiritualidade a um atalho para a riqueza material.

Já no Islamismo, a generosidade é destacada como um meio de alcançar a bênção divina. A caridade (zakat) fortalece a comunidade, atrai prosperidade e boa sorte.

Aqui, a conexão entre o ato espiritual e os benefícios tangíveis na vida cotidiana é clara.

Ao explorarmos as filosofias orientais, como o Taoismo, encontramos a ideia do fluxo natural das coisas (Tao). A harmonia com esse fluxo é o caminho para o sucesso e a prosperidade.

Em contraste, o Confucionismo destaca a importância da ordem social e da ética na busca por uma vida próspera e feliz.

É interessante notar que, em muitas tradições, a sorte é frequentemente associada a virtudes espirituais.

A prática da gratidão, por exemplo, é comum em diversas filosofias, incluindo o estoicismo.

Cultivar uma mentalidade de gratidão eleva o espírito, atrai mais bênçãos e oportunidades.

No entanto, é vital abordar essas conexões com uma mente aberta. Evite interpretações simplistas que promovam uma visão de espiritualidade como uma troca direta de virtudes por sucesso.

A espiritualidade não é um contrato comercial, mas sim um convite para uma transformação profunda, que pode, por sua vez, manifestar mudanças em diferentes aspectos da vida.

Em última análise, o entendimento da relação entre espiritualidade e prosperidade é uma busca pessoal.

Cada tradição, cada filosofia, oferece uma peça única do quebra-cabeça.

O verdadeiro desafio é integrar essas peças em uma visão holística que ressoe com nossa própria jornada espiritual.

À medida que celebramos este momento incrível de vitórias, renovamos nosso compromisso em explorar, questionar e aprender. Sabendo que a verdadeira prosperidade vai além dos limites materiais, encontrando suas raízes nas profundezas da alma.

Que a jornada espiritual continue a nos guiar, não apenas em direção à riqueza interior, mas também em direção a um florescer que se estende para todos os aspectos da vida.

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