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Planet Hemp: rap rock e rapcore

Foto: Fernando Schlaepfer
Publicado por: Vitória Certa em:

Uma das bandas mais politicamente engajadas e controversas da cena brasileira

O Planet Hemp é uma banda brasileira de rap rock e rapcore formada no início dos anos 1990. Conhecida por sua mistura de rock, rap, punk, e reggae, além de suas letras politicamente engajadas no debate sobre a legalização da maconha no Brasil. Eles se destacaram no cenário musical por sua postura crítica, tanto em relação ao uso de substâncias ilícitas quanto ao sistema social e político. Em seguida, veremos um pouco da trajetória, curiosidades e polêmicas que marcaram a história da banda.

Formação e primeiros anos (1993-1995)

A banda foi formada em 1993 por Marcelo D2 e o skatista Skunk, no Rio de Janeiro. Inicialmente, o grupo não tinha a intenção de ser uma banda fixa, mas sim um projeto para divulgar a cultura do skate e a legalização da maconha. Skunk morreu em 1994 devido a complicações de saúde, e Marcelo D2 decidiu continuar com o Planet Hemp em homenagem ao amigo.

Primeiros álbuns e ascensão (1995-2000)

O álbum de estreia da banda, “Usuário” (1995), teve grande repercussão. O trabalho trazia uma fusão de estilos que mesclava rap, rock e reggae, além de faixas com temáticas polêmicas como a apologia à maconha. De tal forma que rendeu notoriedade e ao mesmo tempo atritos com setores mais conservadores da sociedade.

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O segundo álbum, “Os Cães Ladram mas a Caravana não Pára” (1997), consolidou a banda no cenário musical brasileiro. O disco trouxe músicas emblemáticas como “Queimando Tudo” e “Legalize Já”, que se tornaram hinos do movimento pró-legalização no Brasil.

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O sucesso do Planet Hemp nos anos 90 também se deu pelas performances ao vivo energéticas, com grandes doses de improvisação. Algo que sem dúvida, cativava tanto o público do rap quanto o do rock. No entanto, o teor provocativo das letras também colocou a banda em rota de colisão com as autoridades, marcando o início de várias polêmicas.

Pausas e projetos paralelos (2001-2013)

Depois de lançar “A Invasão do Sagaz Homem Fumaça” (2000), a banda passou por problemas internos e uma pausa foi anunciada. Durante essa pausa, Marcelo D2 seguiu uma bem-sucedida carreira solo, mais voltada para o rap e a fusão com o samba, enquanto outros membros também se dedicaram a projetos próprios.

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Mesmo com as idas e vindas, a banda se reuniu ocasionalmente para turnês e shows comemorativos ao longo dos anos 2000 e 2010.

Retorno (2013-presente)

Em 2013, o Planet Hemp voltou com força total para uma turnê comemorativa de 20 anos da banda, realizando shows por todo o Brasil e em outros países. A partir dessa reunião, a banda seguiu fazendo shows esporádicos e participando de festivais, continuando a ser uma voz ativa no debate sobre a legalização da maconha e outros temas sociais.

Em 2022, a banda lançou seu mais recente álbum, “Jardineiros”, após 22 anos sem lançar material inédito, reforçando a crítica social com temas relacionados a política, racismo e desigualdade.

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Curiosidades sobre o Planet Hemp

  • Nome da banda: O nome “Planet Hemp” foi inspirado no estilo de vida dos membros e na vontade de falar abertamente sobre o uso da maconha. “Hemp” se refere à planta do cânhamo, que também é utilizada para outros fins além do consumo recreativo.
  • Influências musicais: As principais influências da banda são o rap de artistas como por exemplo Public Enemy e Beastie Boys, além de punk rock de grupos como Dead Kennedys, Black Flag e Bad Brains. Essa mistura cria o estilo único da banda, que transita por gêneros variados com facilidade.
  • Colaborações: Ao longo dos anos, o Planet Hemp trabalhou com uma variedade de artistas, incluindo nomes do rap nacional e internacional, como Sabotage e Black Alien, além de músicos do rock e da música eletrônica.
  • Legalize Já – O Filme: Em 2018, estreou o filme “Legalize Já”, que conta a história da amizade entre Skunk e Marcelo D2 e a formação da banda de rap rock e rapcore Planet Hemp. Em resumo, o filme explora o início do grupo e a luta contra o preconceito e a censura.
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Polêmicas envolvendo o Planet Hemp

  • Prisões e perseguições: A banda enfrentou diversas polêmicas devido ao seu posicionamento pró-maconha. Em 1997, membros do Planet Hemp foram presos após um show em Brasília, acusados de fazer apologia às drogas. Isso gerou grande repercussão e levantou debates sobre liberdade de expressão no Brasil. Durante anos, a banda esteve sob vigilância policial e foi alvo de censura.
  • Censura: O teor das letras sobre a legalização da maconha resultaram em tentativas de censura e boicote por parte de autoridades e da mídia. Com shows cancelados, a banda enfrentou processos judiciais, mas sempre defenderam seu direito à liberdade de expressão e sua luta pela legalização da cannabis.
  • Controvérsias internas: Ao longo de sua trajetória, o Planet Hemp passou por diversas formações e conflitos internos, principalmente durante a pausa em 2001. Já que as tensões entre os membros quase impediram o retorno do grupo. Mesmo assim, a banda conseguiu superar essas divergências.
  • Marcelo D2 e o ativismo: Além de sua carreira musical, Marcelo D2 tornou-se uma figura central no ativismo em prol da legalização da maconha no Brasil. Ele é um dos artistas mais vocalmente engajados na causa, frequentemente participando de debates públicos e eventos relacionados ao tema.

Legado

A banda de rap rock e rapcore, Planet Hemp, inegavelmente deixou uma marca indelével no cenário musical brasileiro. Com uma mensagem que combina crítica social, defesa das liberdades individuais e um som inovador que une gêneros aparentemente distantes, a banda continua a ser relevante, influenciando novas gerações de músicos e ativistas. Por fim, seu ativismo pela legalização da maconha também ajudou a abrir o debate público sobre a descriminalização e o uso medicinal da planta no Brasil.


Diversão e cultura nos palcos, nas telinhas e nas telonas

Na era moderna as formas de entretenimento, como por exemplo a televisão, o cinema e os espetáculos desempenham papéis cruciais na forma como nos entretemos e nos conectamos com diversas formas de cultura.

Esses meios de comunicação não só nos proporcionam momentos de descontração e diversão, mas também nos permitem explorar diferentes perspectivas culturais e artísticas.

A televisão

A televisão, como uma presença constante em nossas vidas, oferece uma ampla gama de programas que atendem a diversos gostos e interesses.

Desde séries de comédia que nos fazem rir até documentários educativos que nos ensinam sobre o mundo que nos cerca. A televisão é um meio versátil que pode entreter e educar ao mesmo tempo.

Além disso, a televisão também desempenha um papel importante na disseminação da cultura popular, apresentando-nos a músicas, danças e tradições de diferentes partes do mundo.

O cinema

O cinema, por sua vez, nos leva a mundos imaginários e nos permite experimentar uma ampla variedade de emoções.

Dos épicos de fantasia que nos transportam para terras distantes até os dramas emocionantes que nos fazem refletir sobre a condição humana, o cinema tem o poder de nos envolver e inspirar de maneiras profundas.

Além disso, o cinema também desempenha um papel crucial na preservação da história e da cultura, documentando eventos importantes e contando histórias que moldaram o mundo em que vivemos.

Os espetáculos

Os espetáculos ao vivo, como teatro, ópera e concertos, oferecem uma experiência única e imersiva que nenhum outro meio de entretenimento pode igualar.

Ao assistir a uma peça de teatro, somos transportados para o mundo imaginário dos personagens e somos levados em uma jornada emocionante junto com eles.

Da mesma forma, uma apresentação de ópera pode nos deixar maravilhados com a beleza da música e da performance. Enquanto um concerto ao vivo nos permite sentir a energia pulsante da música de uma forma que não é possível através de uma gravação.

Em última análise, a diversão e a cultura que encontramos na televisão, no cinema e nos espetáculos desempenham um papel vital em nossas vidas, enriquecendo-nos de várias maneiras.

Eles nos fornecem momentos de escape do estresse do dia-a-dia, nos ajudam a nos conectar com diferentes formas de arte e nos permitem explorar novas ideias e perspectivas.

A internet

A internet é um vasto universo de cultura e diversão, oferecendo uma infinidade de oportunidades para explorar diferentes formas de expressão artística e entretenimento.

De memes hilariantes a vídeos educativos, passando por jogos, apostas esportivas e redes sociais vibrantes, a internet proporciona uma experiência rica e diversificada, onde podemos nos conectar com pessoas de todo o mundo e mergulhar em um mar de criatividade e inovação.

A riqueza também é cultural

Portanto, é importante valorizar e apreciar a riqueza cultural e artística que esses meios de comunicação têm a oferecer.

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